A Semana



Um a cada cinco mogianos está em situação de pobreza

A Comissão Permanente de Assistência Social, Cidadania e Direitos Humanos, da Câmara de Mogi, recebeu técnicos e representantes da Secretaria de Assistência Social para prestação de contas referente ao último quadrimestre de 2022. Também compuseram a mesa de trabalhos a secretária de Assistência Social, Celeste Xavier Gomes, o secretário-adjunto da pasta, Tomás Andrieta, o vereador Osvaldo Silva, a vereadora Inês Paz (PSOL) e o vereador Edson Santos (PSD).

De acordo com o adjunto, no período analisado, Mogi das Cruzes possuía quase 150 mil pessoas inscritas no Cadastro Único do Governo Federal que indica a prioridade no atendimento socioassistencial, o que representa 31% da população da cidade. No mesmo período passaram pela rede assistencial do município mais de 60 mil pessoas, o que corresponde a 12% da população total.

Com relação às pessoas em situação de pobreza e extrema pobreza, constatou-se o agravamento da situação. Em janeiro de 2022 havia 36 mil famílias com renda per capta de até R$ 210,00, e esse número saltou para quase 45 mil famílias em dezembro. Também foi percebido o aumento das famílias cadastradas nos programas federais de transferência de renda de 30 mil em janeiro para 37 mil em dezembro no Bolsa Família e de 8.740 para 9.668 no Benefício de Prestação Continuada voltada aos idosos e pessoas com deficiência que não dispõem de outras fontes de renda. “Isso significa que um em cada cinco pessoas de Mogi está em situação de pobreza ou extrema pobreza. Um dado bastante relevante que precisa ser levado em consideração para construção de políticas públicas”, destacou Andrieta.


Assistência

Foram entregues no período analisado os seguintes serviços, segundo informou a secretária Celeste: República para jovens egressos de acolhimento de crianças e adolescentes; cursos em parceria com o SENAC e o Conduz; ampliação das visitas domiciliares para as famílias unipessoais inscritas no Cadastro Único; aumento de 20% do número de famílias cadastradas no Programa Quitanda Social, que passou para 1.420 famílias atendidas pelo programa em oito meses; o Plano Verão com atendimento às populações atingidas pelas inundações, entre outros.

Redação

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