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Câmara cobra EDP por problemas na energia

Em reunião realizada na terça-feira, 21, a Câmara de Mogi das Cruzes recebeu representantes da EDP Brasil para discutir sobre a constante demora no restabelecimento da distribuição elétrica e sobre a realização insuficiente de podas de árvores na cidade. Além da concessionária de luz, esteve no encontro o secretário-adjunto de Meio Ambiente e Proteção Animal, Daniel Lima.

O vereador Zé Luiz perguntou sobre as medidas preventivas para o próximo verão, quando as chuvas e ventos costumam ser mais fortes e frequentes. “Existe um estudo técnico a exemplo do que já fazem a Prefeitura e a Defesa Civil para se preparar para as chuvas e ventanias mais comuns no verão?”, indagou.
O gestor da EDP Thiago Lafalce disse que a companhia dobrará o número de operadores nas ruas.

“Estamos investindo na automatização da rede para reestabelecer grandes blocos de clientes de uma só vez. A gente trabalha com as equipes dobradas no verão. Além disso, estamos contratando mais profissionais para atender nesse período”. O gestor acrescentou que a concessionária geralmente trabalha com 50 equipes e, no período mais crítico de chuvas, esse número sobe para 100, inclusive com reforço dos times da região do Vale do Paraíba.

Podas

Outra questão abordada na reunião foi em relação à poda de árvores. Segundo os técnicos da Prefeitura e da concessionária, em áreas privadas, a responsabilidade é do proprietário, mas, em alguns casos, ele só pode podar com autorização do Executivo. Em locais públicos nos quais os galhos não atingem a rede elétrica, a prerrogativa da poda é do município. Porém, quando a vegetação enrosca nos fios, o encargo é da EDP.

Daniel Lima também reclamou da falta de resposta da distribuidora de energia às demandas feitas pela pasta. “Cerca de 30% dos pedidos de podas de árvores são em área de fios, isto é, de responsabilidade da EDP. O problema é que a EDP não recebe nossos pedidos em blocos. Ou seja, para cada situação, precisamos abrir uma solicitação junto à empresa, sendo que cada uma delas tem duração média de 14 minutos para ser protocolada. Isso onera demais o município. Temos que manter um servidor só para fazer esse serviço”.

Redação

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