A Semana



7 de setembro: Mogi das Cruzes e a Independência

Neste 7 de setembro, o Brasil celebra a Independência. Entre os muitos cenários que compõem essa história, Mogi das Cruzes tem papel de destaque, ainda que pouco lembrado.
Em agosto de 1822, Dom Pedro I passou pela então Vila de Santana de Mogi das Cruzes, pernoitou na cidade, participou de missa na igreja de Santana e recebeu o apoio formal dos mogianos ao movimento que culminaria no “grito do Ipiranga”. Dias depois, seguiria viagem rumo a São Paulo, carregando esse endosso simbólico e político.
Dois séculos mais tarde, a memória desse episódio segue preservada. A criação da Rota Imperial, que resgata o trajeto percorrido pelo príncipe regente, reforça o compromisso de valorizar a contribuição mogiana para a história nacional.
Além da rota, pontos históricos da cidade, como o Convento do Carmo, permanecem como símbolos de um tempo em que Mogi das Cruzes esteve ligada diretamente aos acontecimentos que antecederam a emancipação do Brasil. A preservação desses espaços garante às novas gerações a oportunidade de compreender a dimensão local dentro de um processo nacional.
Outro aspecto relevante foi a mobilização da Câmara da Vila de Santana, que redigiu documento em apoio à causa da Independência. Esse gesto mostra que Mogi não foi apenas ponto de passagem, mas se posicionou de forma clara diante da transformação que o país atravessava. A participação política dos mogianos reforça a importância de cidades do interior na consolidação da soberania brasileira.
Reconhecer o papel de Mogi das Cruzes é lembrar que a construção do Brasil independente se fez também com o apoio de comunidades do interior, fundamentais nesse processo histórico.
E viva o Brasil! Viva, Mogi das Cruzes!

Redação

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