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Plano de saúde com reajuste de 39%: a quem realmente afeta?

Sabe quais são os principais desejos dos brasileiros? Segundo pesquisa do Instituto Vox Populi encomendada pelo IESS, Instituto de Estudos de Saúde Suplementar, as prioridades são: casa própria, educação e saúde. A mesma pesquisa ainda mostra um dado curioso: 86% das pessoas com plano de saúde estão satisfeitas com a opção que possui, e até recomendariam para amigos e familiares. Mas, será que isso continua após o reajuste de 39%?

Seguindo a normatização da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), as operadoras de plano de saúde colocaram em vigência esse aumento, que é o segundo maior em 8 anos e, mais uma vez, ficou acima da inflação. Com isso, do dia para a noite, muitos consumidores viram suas mensalidades do plano de saúde saltarem absurdamente e sem muita alternativa do que fazer.

“Esse aumento, infelizmente, chega num momento muito complicado para o brasileiro. O país ainda está tentando se reerguer do período da pandemia, e com valores muito maiores na saúde em pouco tempo veremos um boom de aposentados e idosos, principalmente, a desistirem de seus planos”, comenta Rafael Lemos, diretor de franquias da Me Protege, franquia de saúde completa que comercializa planos tradicionais, mas com uma consultoria personalizada para encontrar os melhores valores.

Para ele, uma das formas de contornar a situação sem deixar o plano de saúde é a velha e conhecida economia. “É muito ruim ter de colocar a saúde em último plano, literalmente. Mas, uma forma de lutar por um respaldo quando se precisa é economizar em outros setores. Poupar uma viagem, saídas e até alguns investimentos. Pois com saúde realmente não se brinca”.

Essa alta deve atingir cerca de 8 milhões de contratos em todo o Brasil. Em algumas operadoras de plano de saúde, por exemplo, o reajuste pode ser aplicado duas vezes no mesmo ano. Apesar de muita gente acreditar que isso é abusivo, está dentro da regulação da ANS.

Um exemplo é o que vemos neste momento, em 2023, em que a ANS aprovou aumento de 9,63% em contratos individuais e familiares, porém isso vai além com o reajuste por faixa etária. E daí é que vem a problemática: como pagar e se organizar tão em cima da hora?

Dicas para segurar o plano de saúde – mesmo com alta do reajuste

Segundo Lemos, uma forma inteligente de segurar o plano de saúde mesmo com o aumento do reajuste é pesquisar outras operadoras no mercado e verificar se oferecem planos similares com reajustes mais baixos, já que geralmente existem ótimas ofertas para uma nova contratação. “A portabilidade de carências possibilita a mudança de operadora sem perder a cobertura de procedimentos já realizados. Além disso, é essencial avaliar as coberturas do plano atual e ajustá-lo de acordo com as necessidades de saúde da família. Outra dica importante é avaliar a coparticipação de forma consciente, evitando gastos desnecessários e garantindo uma mensalidade mais acessível. Assim, é possível manter a tranquilidade e o acesso aos cuidados médicos essenciais”, pontua.

No mais, a prática de pesquisar sempre continua em alta. Ou seja, antes de fechar com um plano de saúde, verifique as condições, quais os possíveis reajustes que ele fará ao longo do ano, qual o teto desse reajuste e, principalmente, se isso cabe no seu orçamento.

Além disso, na franquia Me Protege, por exemplo, é possível encontrar a melhor opção de plano para o cliente. Sem falar no serviço de telemedicina realizada por um preço abaixo do praticado no mercado, no valor de R$34,90. O contratante ainda consegue incluir dependentes e ganhar descontos em medicamentos e exames.

Redação

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