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Mogi das Cruzes será pioneira na adesão ao pacto em defesa e proteção das mulheres

Políticas públicas para proteção às mulheres têm importância na prefeitura mogiana

Mogi das Cruzes deu mais um passo, na terça-feira (28), no estabelecimento de políticas públicas de atendimento e proteção às mulheres. A cidade será pioneira entre os municípios do Estado de São Paulo na adesão ao “Pacto Ninguém se Cala”, do Ministério Público. A ação foi tema de uma reunião, na Capital, entre a prefeita Mara Bertaiolli e o vice-prefeito Teo Cusatis com o procurador-geral de Justiça do Estado de São Paulo, Paulo Sérgio de Oliveira e Costa, e a promotora Vanessa Therezinha Souza de Almeida, coordenadora do “Pacto Não se Cale”.
O pacto é uma iniciativa que busca incentivar a conscientização do enfrentamento da violência contra a mulher, abrangendo espaços públicos, eventos, estabelecimentos e os locais de trabalho. Ao todo, são 72 signatários da iniciativa, entre instituições, empresas e órgãos públicos. Mogi das Cruzes será um dos primeiros municípios do Estado de São Paulo a aderir, sendo o primeiro do Alto Tietê. A assinatura para a adesão ocorrerá em breve, em um evento que será realizado na cidade.
“Um dos principais compromissos da nossa gestão é garantir o respeito e o acolhimento da mulher em todas as áreas: na saúde, educação, segurança, emprego, empreendedorismo. E, em menos de um mês, conseguimos avançar bastante. O primeiro passo foi dado com a proposta de criação da Secretaria da Mulher, que foi encaminhada para análise da Câmara Municipal e deverá ser votada em breve. O segundo passo é estar junto a ações importantes, como o ‘Pacto Ninguém se Cala’, do Ministério Público do Estado de São Paulo”, destacou Mara Bertaiolli.
A prefeita lembrou que a adesão ao pacto possibilitará ampliar o atendimento às mulheres. Um protocolo de ações preventivas para o enfrentamento da cultura do estupro, da violência e do assédio será adotado na cidade. As iniciativas são baseadas na sensibilização, orientação e no engajamento do público. Serão adotadas e deverão respeitar a diversidade, a interseccionalidade e as particularidades e vulnerabilidades das vítimas.
Entre os trabalhos previstos estão ações de orientação junto a comerciantes e responsáveis por bares, restaurantes e casas noturnas, além da fiscalização sobre a adoção de medidas de proteção às mulheres. Além disso, locais de grande aglomeração de pessoas, como festas populares, deverão ter espaços específicos, com pessoas capacitadas, para o atendimento, acolhimento e proteção das mulheres em caso de denúncias de assédio.

Em reunião na Capital, Mara Bertaiolli e Teo Cusatis se encontram com autoridades sobre o tema

Redação

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