Edivaldo de Souza | Gerente de Marketing
Extrovertido e bom conselheiro, Edivaldo de Souza, 41, é o gerente de Marketing do Sancet Medicina Diagnóstica, com 22 unidades. Como novidade, adianta a implantação de IA para atendimento remoto humanizado. Natural de Pitanga-PR, nasceu no sítio do pai, dentro do banheiro. “Minha mãe entrou em trabalho de parto sozinha, de madrugada. Nasci com 5,5 quilos e de parto normal”, conta. Aos três anos, mudou-se com a família para a favela Pauliceia, em Diadema-SP, onde era chamado de Beril. Sua infância foi marcada por desafios: aos cinco anos, foi sequestrado e torturado por brincar em uma favela rival. Aos nove, mudou-se para Mogi, vivendo em um barraco no Jardim Aeroporto III. Determinado, formou-se Técnico em Informática pelo Liceu Braz Cubas, graduou-se e fez mestrado em Marketing. A paixão pela área surgiu cedo: “Ficava encantado ao ver logomarcas e fontes em jornais e revistas e me perguntava ‘como isso foi criado?’”
De origem humilde, desde os sete anos ajudava em casa. Cuidava de carros e ajudava os parentes a levarem flores aos túmulos no cemitério onde a mãe trabalhava, carpia terrenos, fazia chaveiros e pintava estátuas de gesso. Em Mogi, vendia sorvete e, aos 11, conheceu o Sancet ajudando o pai, jardineiro. Depois, lá, foi galgando postos, como office-boy, digitador de laudos e técnico e, posteriormente, supervisor de T.I. Em 2014, foi transferido para o recém-criado departamento de Marketing, em que hoje ocupa o cargo de gerente. Em paralelo, é empresário, com uma empresa de brindes, e professor no Instituto Only Way. Edi mora no Jardim Aeroporto III, com a esposa Edna e as filhas Gabrielly, 19, e Beatriz, 9. Praia e campo são os passeios mais apreciados pelos quatro, sem contar os almoços que ele faz na casa do sogro Juarez, no fogão a lenha. “Adoro cozinhar, fiz cursos de gastronomia e minha especialidade é o Salmão Grelhado”, orgulha-se. Gosta de colecionar e cita a coleção com mais de 600 carrinhos Hot Whells, dentre outras. Seu estilo é social e não dispensa uma boa camisa. Sua cor é o vermelho e Kaiak, da Natura, seu perfume. Está lendo o livro “Kin Gin Dou e o Livro Proibido”, do amigo Yoshio Kimura Ikegaya, e conta que acabou de escrever “Vencendo em Meio à Crise”, que será lançado em maio. Indica a saga “O Senhor dos Anéis”. Sua melhor viagem foi ao Rio de Janeiro-RJ, onde destaca o Pão de Açúcar. Seu sonho de consumo é um sítio em Mogi e seu projeto é consolidar sua consultoria de marketing e seu lado acadêmico, como professor. Cristão, é pastor da igreja Assembleia de Deus, e primogênito de Cleuza Aparecida, 56, e do saudoso Lúcio de Souza. Recebeu dos pais valores como respeito e luta pelos interesses, com ética e determinação. Para ele, o maior legado que podemos deixar na vida das pessoas que ficam são as coisas boas. Sua frase: “Seja sempre um aprendiz, de vez em quando um professor, mas nunca um especialista”.