A prefeita Mara Bertaiolli assinou, na segunda-feira (15), o Termo de Cooperação Técnica do Programa de Desenvolvimento Alimentar Sustentável (PDAS), em parceria com o Instituto Brasileiro de Horticultura (IBRAHORT) e Comissão Nacional de Vegetais Frescos e Higienizados (CNVEG). A iniciativa marca o começo de uma nova etapa para a modernização de alimentação escolar no município e tem como objetivo aprimorar o abastecimento de frutas, verduras e legumes voltados para as escolas municipais, com a introdução de vegetais frescos, higienizados, processados e prontos para uso, garantindo mais qualidade, segurança alimentar, eficiência operacional e sustentabilidade.
Participaram da assinatura, o secretário municipal de Agricultura e Segurança Alimentar, Renato Abdo, a secretária adjunta da pasta, Mariana Fraga, a secretária municipal de Educação, Darly Aparecida de Carvalho, além do presidente da Câmara Municipal, Francimário Vieira de Macedo, o Farofa, representantes do IBRAHORT, Manoel de Oliveira, da CNVEG, Paulo Schincariol, da FATEC, diretor Bruno Marques Panccioni, produtores da agricultura familiar, merendeiras e equipes técnicas das secretarias envolvidas.
“Mogi das Cruzes tem um histórico de excelência na alimentação escolar e, com este acordo, damos um passo importante para voltar a ser referência em merenda, oferecendo mais qualidade e segurança alimentar aos nossos alunos, unindo inovação, sustentabilidade e cuidado com as crianças”, declarou a prefeita.
Segundo o secretário municipal de Agricultura e Segurança Alimentar, Renato Abdo, o PDAS deve ser implantado no começo de 2026, a princípio, como projeto-piloto em três escolas da rede municipal a serem definidas. “A proposta é levar esse novo modelo de merenda aos alunos da rede municipal, mensurando vários itens que vão desde aceitação dos alimentos, à economia nos custos de água e energia, redução de desperdício. Para isso haverá um Conselho Gestor e um Comitê de Análise que vai acompanhar cada etapa do estudo e estabelecer o quão viável esse novo modelo de merenda pode ser”, destacou Abdo.
A secretária de Educação, Darly Aparecida de Carvalho, pontuou sobre a redução do tempo de preparo dos alimentos, neste novo programa. “É uma proposta que impacta diretamente na economia de água e energia elétrica, além de melhorar a rotina das cozinhas escolares. Outro ponto fundamental é o cuidado com a saúde das merendeiras. Com menos esforço físico e menos manuseio dos alimentos, conseguimos reduzir riscos de problemas de saúde, afastamentos e sobrecarga das equipes, garantindo melhores condições de trabalho”, disse.
O diretor executivo da IBRAHORT, Manoel Oliveira, explicou que o PDAS a ser implantado em Mogi tem por base um projeto-piloto realizado no Ceará, que mostrou resultados positivos como redução do desperdício, economia de energia e água, menores riscos de contaminações e otimização do tempo e do preparo das refeições. Em Mogi, de acordo com ele, a expectativa é que para uma redução imediata no tempo de preparo, além de ganhos significativos para as condições de trabalho das equipes das cozinhas escolares. Paulo Schincariol, presidente da CNVEG, também acredita que a iniciativa irá fazer de Mogi uma referência para outras cidades da região e do país.
O presidente da Câmara Municipal e vereador, Francimário Vieira de Macedo, o Farofa, acredita que a agricultura familiar de Mogi será ainda mais valorizada com o novo programa, em que declara, “A Câmara Municipal apoia iniciativas que trazem benefícios diretos para a população, especialmente para as crianças. Este acordo fortalece a alimentação escolar, promove sustentabilidade e valoriza a agricultura familiar, o que é fundamental para o desenvolvimento do município”.

A ação busca qualificar o fornecimento de frutas, verduras e legumes às escolas municipais



