A Semana



Tabagismo ainda é principal causa de morte evitável, alerta cardiologista de Mogi

Na luta contra o tabagismo, o maior desafio é impedir que o vício se instale. É o que afirma o cardiologista Eduardo Coelho de Souza, médico do Ambulatório de Cardiologia do Hospital Santana, em Mogi das Cruzes. Para ele, não há uma fórmula única para largar o cigarro, mas sim a necessidade de uma compreensão constante sobre os riscos que o fumo representa para a saúde.
“Remédios específicos para controlar a ansiedade podem ajudar, só que não existe uma receita infalível. A melhor delas é saber os riscos para a saúde, que o cigarro mata ou pode provocar problemas graves como infarto, câncer e Acidente Vascular Cerebral (AVC)”, diz o especialista. Segundo Eduardo, esse entendimento precisa ser permanente e reforçado por hábitos saudáveis.
O médico recomenda práticas simples, como caminhadas de 20 minutos cinco vezes por semana e o consumo diário de ao menos dois litros de água, como aliados eficazes na prevenção ao vício. Além disso, evitar a pressão social, fortalecer a autoestima e manter o peso equilibrado também ajudam a afastar o desejo de fumar.
Os números reforçam o alerta: de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), mais de oito milhões de pessoas morrem todos os anos no mundo por doenças relacionadas ao tabagismo. No Brasil, a média é de 443 mortes por dia. Ainda segundo o INCA, mais de 80% dos casos diagnosticados de câncer de pulmão estão associados ao consumo de produtos derivados do tabaco.

Fumo mata mais de oito milhões de pessoas por ano

Redação

Fundado em de maio de 1998, o jornal A Semana pauta seu trabalho jornalístico nos princípios da ética e profissionalismo, oferecendo informação, cultura e entretenimento a milhares de leitores.

Comente abaixo