A Semana



Como o trabalho híbrido pode melhorar a produtividade e evitar a síndrome burnout

Muitas empresas por necessidade implantaram o trabalho home office para suas equipes, mesmo alguns empresários e gestores não gostando tiveram quer se adaptar a essa nova realidade. Com o fim do isolamento social algumas empresas retomaram ao modelo presencial e outras implantaram o modelo híbrido, onde oferecem ao colaborador a opção de trabalhar alguns dias na empresa e outros remoto.

Diante desses níveis formatados de trabalho, pesquisas indicam que alguns profissionais tiveram aumento de produtividade e qualidade de vida, entretanto outros começaram a ficar mais desgastados e até desenvolveram síndrome de burnout. Segundo pesquisa global da Deloitte, onde foram entrevistadas mais de 5.000 mulheres de vários países, inclusive o Brasil, 46% delas estão sofrendo com o problema. O motivo é o acúmulo de atividades profissionais e os cuidados com a casa e os filhos gerando esse tipo de degaste. Esse fator também afeta muitos homens que não conseguem encontrar esse equilíbrio.

Como o empresário deve agir diante dessa situação? Separei algumas dicas que podem auxiliar:

  1. Defina claramente o que espera de cada colaborador, seja no trabalho presencial ou home office.
  2. Encontre maneiras de mensurar os resultados semanais de suas atividades oferecendo um feedback de melhoria constante.
  3. Foque na entrega de resultados e não na quantidade de horas trabalhadas.
  4. Tenha organização que pode ser uma agenda para planejamento de reuniões, avisando a equipe de maneira prévia.
  5. Promova engajamento e conexão com o time. Esse pertencimento aumenta a produtividade.
  6. Saiba quais são os objetivos pessoais e profissionais de cada colaborador e alinhe com a empresa.
  7. Ofereça treinamentos de capacitação e desenvolvimento de soft skill. Cuidar das pessoas não é mais um objetivo, virou realidade se quiser reter bons talentos.

Empresários e gestores precisam estar bem para que consigam direcionar e orientar suas equipes. Olhar para si próprio e saber o momento de buscar ajuda e apoio externo. Sim, só é possível ajudar as pessoas se estamos bem. Muitas vezes o próprio empresário está vivendo um burnout. Estamos vivenciando um minuto de mudança de culturas organizacionais, entender que o novo sempre assusta e causa desconforto, faz parte do crescimento.

Priscila Guskuma

Especialista em Estratégias de Negócios. Fundadora do IGDH (Instituto Guskuma de Desenvolvimento Humano), instituição com a missão de transformar pessoas. Ministrou treinamentos e palestras para empresas como: Porto Seguro, Shell, Locaweb, Google, além de ter sido palestrante da Feira do Empreendedor do Sebrae nos anos de 2018 e 2019.

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