Maio Amarelo: quando a responsabilidade se torna coletiva

Maio e a oportunidade de reforçar um compromisso que deveria estar presente todos os dias: o cuidado com a vida no trânsito. A campanha Maio Amarelo, que há anos busca promover uma convivência mais segura entre todos que compartilham o espaço urbano, traz em 2025 o tema “Mobilidade Humana, Responsabilidade Humana” — um convite direto à consciência cidadã.
Em Mogi das Cruzes e na região do Alto Tietê, onde o trânsito é parte fundamental da dinâmica urbana, essa reflexão se faz ainda mais necessária. Em cada rua, cruzamento ou avenida movimentada, vidas se encontram — e também se arriscam. O Maio Amarelo não é apenas uma campanha. É um lembrete de que, por trás de cada capacete, cada volante, cada sinal vermelho, existe uma pessoa. Alguém com uma história, uma família, um destino que não pode ser interrompido por descuido, pressa ou desatenção.
Falar em mobilidade humana, neste contexto, é reconhecer que o trânsito não se limita aos veículos. Envolve o pedestre que caminha até o ponto de ônibus, o ciclista que tenta manter seu espaço na rua, o trabalhador que atravessa a cidade todos os dias para chegar ao serviço. É uma rede complexa de deslocamentos e necessidades que exige empatia, respeito e responsabilidade mútua.
É neste ponto que o Maio Amarelo ganha importância especial para o nosso município. Mogi das Cruzes é uma cidade em crescimento, com desafios constantes de urbanização, transporte e convivência no espaço público. O trânsito reflete muito do que somos como sociedade: nossa pressa, nossos conflitos, mas também nossa capacidade de transformação. E transformar o trânsito é, antes de tudo, transformar atitudes.
O Alto Tietê, com suas diversas realidades urbanas, também compartilha desta urgência. Municípios interligados, rodovias que cruzam vidas e destinos, pessoas que se movem entre cidades para trabalhar, estudar, viver. Nesse contexto, o respeito à vida no trânsito é mais do que uma regra de boa convivência: é um pilar da cidadania.
O Maio Amarelo nos oferece um tempo para pensar, mas principalmente para assumir responsabilidades. Não se trata apenas de evitar acidentes. Trata-se de construir, dia após dia, uma cultura de paz no tráfego. Uma cidade onde todos tenham o direito de ir e vir, com segurança, com dignidade, com vida.